Dedini e Novozymes vão produzir etanol com bagaço de cana

A Novozymes, produtora número 1 de enzimas industriais no mundo, informou nesta sexta-feira que entrou em um acordo com a brasileira Dedini para desenvolver biocombustível à base do bagaço e da palha da cana.
A companhia dinamarquesa afirmou que assinou com a Dedini, líder global na produção de equipamentos para o setor de açúcar e etanol, um acordo de parceria “visando um desenvolvimento contínuo de um caminho tecnológico para produzir etanol de celulose no Brasil.”
O etanol celulósico, ou de segunda geração, é produzido a partir de lascas de madeira, grama ou partes não-comestíveis de produtos agrícolas –o que pode resolver problemas associados à produção de combustível a partir de safras de alimentos. Leia mais…

Financiar a casa quadruplica o preço; saiba escolher entre comprar ou alugar

O que é melhor: comprar um apartamento ou alugar? Quem deve morar em um imóvel alugado? Se for comprar, como escolher uma casa do ponto de vista financeiro?
A compra de um imóvel financiado pode sair por quase quatro vezes o valor original da casa e demorar quase o triplo do tempo. Um imóvel de R$ 500 mil financiado em 30 anos (360 meses) pode custar até R$ 1,85 milhão, ou 3,7 vezes o valor real, diz o professor e educador financeiro Mauro Calil.
Ele propõe que, em vez de financiar, a pessoa pegue o dinheiro da prestação e, com ele, pague um aluguel menor e aplique o restante. No exemplo da casa de R$ 500 mil financiada em 30 anos, a prestação do financiamento sairia por R$ 5.143,06 (usando a tabela Price com 1% de juros ao mês).
Calil diz que, usando os mesmos R$ 5.143,06, seria possível morar de aluguel numa casa de mesmo porte e ainda guardar quase metade do dinheiro para aplicar. O aluguel de um imóvel de R$ 500 mil está em torno de R$ 2.500.
Sobrariam R$ 2.643,06 para investir por mês. Considerando que esse investimento conseguisse uma taxa de 0,55% ao mês (liquido, com Tesouro Direto, por exemplo), seria possível juntar R$ 500 mil em 131 meses (quase um terço dos 360 meses do financiamento). Leia mais…

Brasil pode eliminar miséria até 2016

IPEA revela grandes desigualdades entre estados e regiões quanto às taxas de pobreza e miséria e aponta que crescimento econômico não é o suficiente para melhorar padrão de vida do brasileiro. A aposta continua sendo nas políticas públicas

De acordo com o Comunicado nº 58 do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada*, que fala sobre a evolução da pobreza no Brasil de 1995 a 2008 e faz projeções para os próximos anos, o país pode acabar com a miséria e reduzir a pobreza absoluta a 4% até 2016.
O relatório define como miséria, ou pobreza extrema, uma renda per capita de até um quarto de salário mínimo por mês e como pobreza absoluta renda per capita de até meio salário mínimo mensal.
Para que a estimativa seja atingida, o esforço para a redução do número de pobres e miseráveis deverá ser diferente de um estado da federação para outro. Para se ter uma ideia da discrepância de realidade social entre os estados, enquanto Alagoas tem 32,3% de habitantes na miséria, Santa Catarina possui 2,8%. Leia mais…

Tucano mira Alcides

Em caminhada ontem à tarde no centro de Goiânia, o candidato ao governo Marconi Perillo (PSDB) disparou duras críticas contra o governo do ex-aliado Alcides Rodrigues (PP), destacando que a atual gestão é “vista e falada como a mais incompetente da história de Goiás”. A crítica foi feita quando o tucano respondia sobre a polêmica do suposto déficit de R$ 100 milhões que Alcides diz ter herdado das gestões de Marconi.
Na quarta-feira, o governo contestou relatório da Fipe, consultoria contratada pela Assembleia para analisar as contas do Estado, que apontava para a ausência de déficit no final do governo de Marconi (abril de 2006). A atual gestão diz que o trabalho técnico não levou em conta dados repassados pela Secretaria da Fazenda (Sefaz).
O candidato disse que o debate do déficit não deve ser tratado de forma politiqueira e que o governo deveria “no mínimo, respeitar o trabalho técnico das pessoas e parar de tentar encontrar culpados para sua própria incompetência”. Marconi afirmou ainda que a posição do Estado sobre o déficit não passa de “falácia para atingir a honra e a biografia das pessoas”.

Goiás criou 70,1 mil empregos no 1º semestre

No primeiro semestre deste ano, 70.155 goianos conseguiram empregos com carteira assinada, um recorde para o período em toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Esse resultado representa crescimento absoluto de 7,63% ante o período de janeiro a junho do ano passado, quando foram criadas 44.920 vagas. Esse avanço registrado em Goiás foi o segundo maior no País, atrás apenas de Rondônia (8,31%).
Em junho, Goiás também se destacou no cenário nacional na geração de empregos. Foram abertas 8.073 novas vagas de trabalho, o melhor desempenho no Centro-Oeste, e o 6º do País. O total de empregos gerados no mês passado foi o segundo melhor de todos os meses de junho, perdendo apenas para o mesmo período de 2008, quando foram gerados 11.879 postos de trabalho no Estado.
Os setores de atividades que mais contribuíram para a expansão do emprego em Goiás, este ano, foram a indústria de alimentação e bebidas (21.046 empregos) e a da construção civil (11.926). Serviços ficou em terceiro lugar nos dados do Caged, com a criação de 13.204 vagas.

Cenas de terror em Goiânia

A violência em Goiânia parece não ter limites. Ontem pela manhã, um trio de assaltantes protagonizou cenas dignas de filmes de ação, após assaltar uma casa, render uma família e torná-la refém durante uma fuga, que culminou numa espetacular perseguição com troca de tiros, que só teve fim quando o veículo em que estavam bateu de frente com um poste.
Por volta das 5h30, a quadrilha formada por Klemerson Marçal de Oliveira, de 20 anos, Wanderson Fernando Silva Alves, 22, e Jocivano Santos de Jesus, 20, armados com uma pistola calibre 7.65 e de dois revólveres calibre 32, rendeu o comerciante L. C. P., no momento em que saia de sua residência, localizada na Alameda P-2, no Setor dos Funcionários.
Após dar voz de assalto, o trio fez a vítima retornar para o interior da casa, rendendo o restante da família formada por sua esposa, o genro e a mulher dele. Agindo com extrema violência, os criminosos chegaram a ameaçar violentar uma das mulheres. Eles exigiam que fossem repassados dinheiro, joias e objetos de valor. Um vizinho percebeu a estranha movimentação na casa de L. e acionou a polícia.
No momento em que as viaturas da Polícia Militar (PM) chegaram ao local da ocorrência, os criminosos perceberam o cerco e ordenaram que todos os reféns entrassem dentro do veículo da família, uma caminhonete GM S10, e empreenderam fuga.
Ao saírem, as viaturas seguiram o veículo. Os assaltantes teriam ordenado que o genro do comerciante assumisse a direção da caminhonete, e em um dado momento da perseguição, quando uma das viaturas tentou interceptar a S10, os bandidos teriam ordenado a vítima a lançar a picape contra a viatura da polícia, o que provocou um emparelhamento em alta velocidade. Leia mais…