Arquivo de 13 de julho de 2010

Taxa de pobreza absoluta caiu de 43,4% em 1995 para 28,8% em 2008.
Distribuição de renda só registrou piora no Distrito Federal.
Em 13 anos, 12,8 milhões saíram da pobreza absoluta, mostra Ipea
Taxa de pobreza absoluta caiu de 43,4% em 1995 para 28,8% em 2008.
Distribuição de renda só registrou piora no Distrito Federal.
Quase 13 milhões de brasileiros saíram da pobreza absoluta entre 1995 e 2008, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Pesquisas Econômicas (Ipea). Com isso, essa faixa, que considera famílias com rendimento médio por pessoa de até meio salário mínimo mensal, recuou de 43,4% para 28,8% do total da população no período.
De acordo com o Ipea, a pesquisa abrange os primeiros anos da estabilidade monetária, de 1995 a 2008, período que corresponde aos governos dos presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
A maior queda foi verificada na região Sul, onde a porcentagem da população em pobreza absoluta recuou 47,1%, de 34% para 13% do total. Com isso, a região ultrapassou o Sudeste como detentora do melhor indicador – no conjunto dos quatro estados desta região, a população em pobreza absoluta recuou de 29,9% para 19,5% do total. Leia mais…

A campanha de Dilma Rousseff (PT) colocou no ar hoje o site oficial da campanha, na verdade uma versão reformulada da página que vigorou durante a pré-campanha. Entre as novidades, há uma biografia em vídeo, de 10 minutos, produzida pelo marqueteiro João Santana. O tom do programa antecipa na internet as linhas gerais do que deve ser o início da propaganda da candidata na TV, a partir de 17 de agosto.
O vídeo reaproveita parte do programa de TV do PT que foi ao ar em maio e que trazia Dilma e o presidente Lula como principais estrelas.
Com depoimentos de amigas de infância, de ex-colegas de trabalho e de políticos como o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT), a biografia filmada repete a tática usada em maio de explicar a participação da candidata em grupos que participaram da luta armada contra a ditadura militar (1964-1985). Leia mais…


Embora não tenha sido brilhante em nenhum momento do torneio, o time de Vicente del Bosque aproveitou a força da defesa, o excelente toque de bola e o oportunismo do atacante Villa para conquistar o mundo pela primeira vez. O título premia um país apaixonado por futebol, que conta com um dos melhores campeonatos do mundo, e coroa uma geração que venceu trocando a tradicional garra pela técnica apurada.
A Espanha conquistou seu título mais importante sem ter um craque. A equipe de Vicente Del Bosque não possui um fora de série, alguém que faça a diferença. O diferencial espanhol é o todo, o coletivo. As trocas de passes são velozes e parecem automáticas. O resultado é um futebol que envolve o adversário. Lances espetaculares são raros nesse time, mas o controle da partida é frequente.
A Espanha se tornou o oitavo país campeão do mundo e o sexto a passar pela prorrogação na final. E conseguiu o feito mais almejado por todas as seleções do planeta em uma Copa do Mundo histórica, a primeira em continente africano. Todos tiveram que se render ao talento da Espanha. Até o polvo Paul se rendeu. A Holanda não mereceu o título pela postura que teve na final. Conformou-se em ver a festa espanhola. 2010 é o ano da Roja, não da Laranja.

Ex-auxiliar técnico da seleção brasileira e parceiro de Dunga no comando da equipe que acabou eliminada nas quartas de final da Copa do Mundo com a derrota de virada por 2 a 1 para a Holanda, o ex-lateral direito Jorginho ainda não digeriu a perda do Mundial e rebateu as declarações recentes de Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Em entrevista publicada pela coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo, Jorginho afirmou que ele e Dunga tinham o respaldo do mandatário da CBF para manter o grupo sem renovação na idade dos jogadores. O ex-funcionário de Teixeira diz ainda ter dificuldades para dormir com a lembrança da derrota.
“Ainda acordo de madrugada, com as lembranças martelando a minha cabeça. Ver meus filhos chorando quando voltei. Estou triste para c… É como se tivéssemos perdido alguém da família. A gente viu o prazer deles em vestir a camisa da seleção. Em nenhum momento, o presidente Ricardo Teixeira pediu renovação de idade. Pediu comprometimento”, afirmou Jorginho. Leia mais…

Assim como a escalação de Dunga, o logo da Copa de 2014, que será sediada no Brasil, já nasceu polêmico. Lançado oficialmente em evento realizado na África do Sul na última quinta-feira (8), o desenho tem levantado dúvidas em relação às suas referências e aos critérios de escolha, e virou debate instantâneo no Twitter, onde se espalhou a comparação da marca com a silhueta do líder espírita Chico Xavier.
Verde, amarelo e vermelho, o logo criado pela agência Africa foi apresentado como uma representação estilizada da taça da Copa do Mundo, encoberta por três mãos que se entrelaçam. A escolha coube a uma equipe de “notáveis”, formada por Ivete Sangalo, Gisele Bündchen, Paulo Coelho, Hans Donner e Oscar Niemeyer, além do presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa (COL), Ricardo Teixeira, e do secretário da Fifa, Jérome Valcke. Leia mais…

“Celg é caso de polícia”

Publicado: 13 de julho de 2010 por em Uncategorized

O candidato da coligação Goiás Rumo ao Futuro, Iris Rezende (PMDB), disse ontem que a crise da Celg (a estatal acumula dívida de R$ 5,7 bilhões) estrangula o governo estadual, mas é desconhecida pela população. “Não dá para entender como uma das empresas mais sólidas do País quebrou. Gastaram milhões com advogados quando ela tem um competente departamento jurídico; gastaram milhões e milhões com publicidade com uma empresa que nem concorrência tem. O que aconteceu com a Celg é caso de polícia”, disse. “Aquilo é uma caixa preta, ninguém sabe o que aconteceu de verdade. O relatório da CPI da Celg não mostrou os reais responsáveis”, completou. Iris criticou também as dificuldades de investimento e expansão da Saneago.
Iris criticou o modelo administrativo das gestões anteriores, que teria “desmontado” a estrutura estatal de construção, controle e manutenção da infraestrutura goiana. “Nós tínhamos máquinas, usina de asfalto, corpo técnico qualificado para a pesquisa e extensão, mas acabaram com tudo. As nossas máquinas foram sucateadas e vendidas a preço de banana em leilões, acabaram com a Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), com a Emgopa (Empresa Goiana de Pesquisa Agropecuária), com o Crisa (Consórcio Rodoviário Intermunicipal S/A) e a Metago (Metais de Goiás S/A). Em troca montaram agências que beneficiaram empresas sem compromisso com nosso desenvolvimento”, disse.
O candidato ainda se comprometeu a aprovar e cumprir o piso salarial reivindicado pelos profissionais ligados ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de Goiás (Crea-GO). O compromisso foi firmado durante a apresentação do plano de governo do candidato à entidade ontem, na sede do conselho. Profissionais aproveitaram para saber de Iris como ele se comportaria diante dos problemas decorrentes da carência de infraestrutura que atinge Goiás, caso ele seja eleito governador. Todos os candidatos a governador serão convidados pela entidade para apresentar seus planos de governo.

O Ministério Público Eleitoral em Goiás analisou mais de 760 processos de registro de candidaturas nos últimos dias (há ainda 80 avulsos para análise até o fim dessa semana) e obteve um recorde histórico em impugnação de registro: mais de 180 candidatos podem ficar de fora da disputa eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral tem 30 dias para julgamento dos processos.
A Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar n° 135/2010) foi essencial para assegurar o trabalho da Procuradoria Regional Eleitoral e tentar barrar onze candidatos condenados pelo TRE-GO e pelo TSE em eleições passadas pela prática de ilícitos e crimes eleitorais, tais como corrupção eleitoral, captação ilícita de sufrágio (compra de votos), arrecadação e gasto ilícito de recursos em campanha (caixa dois) eabuso de poder.
Além disso, impugnou-se dezesseis gestores públicos que tiveram contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), dentre eles três ex-prefeitos com contas rejeitadas pelo TCM – Pedro Wilson (Goiânia), Adib Elias (Catalão) e José Macedo (Aparecida de Goiânia). Antes da Lei do Ficha Limpa, a Justiça Eleitoral exigia decisão da Câmara Municipal nesses casos. No entanto, com a inovação trazida pela Ficha Limpa, está inelegível todo ordenador de despesas, inclusive mandatários, que nos últimos oito anos teve suas contas de gestão rejeitadas pelo tribunal de contas por vício insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa.
Agora, apenas em relação às contas anuais de governo é que a inelegibilidade de Prefeito depende de decisão política da Câmara Municipal.
Cerca de 120 ações de impugnação referem-se a ausência de quitação eleitoral (30), ausência de certidão criminal (74), que comprove a “ficha limpa” do candidato e ausência de prova de desincompatibilização de cargo público (50).
Na opinião do Procurador Regional Eleitoral em Goiás, Alexandre Moreira Tavares dos Santos, responsável pelas impugnações, “a Lei da Ficha Limpa foi um grande avanço para a sociedade ao tornar mais rigorosos os requisitos ligados à probidade para que uma pessoa possa ocupar cargos eletivos da mais alta relevância para o país.”